Bruce Wayne, empresário e milionário, quando criança testemunhou a morte de seus pais em um assalto. Mais velho, viajou o mundo com o intuito de compreender a mente criminosa e em sua peregrinação desenvolveu diversas artes marciais, buscando a perfeição física e psicológica.
Quando pronto, voltou a sua cidade natal, Gotham City, para impor o medo nos que estavam à margem da justiça e da lei e para isso ele confeccionou um traje inspirado em seu maior medo quando criança, morcegos. Sem super poderes, mas com inteligência, habilidades físicas, um feeling pra investigação e muitos recursos, Bruce Wayne tornou-se o Batman e iniciou sua guerra contra o crime e tornando-se um dos super-heróis mais admirados de todos os tempos.
Sua primeira aparição foi nas páginas da revista Detective Comics (hoje a DC Comics) no ano de 1939. O homem-morcego foi criado pelo desenhista Bob Kane em parceria com escritor Bill Finger, mas os créditos pelo personagem foram dados apenas a Kane.
Batman é um personagem muito bem referenciado além das HQs (história em quadrinhos) e recentemente isso foi confirmado com o fim de uma trilogia épica nos cinemas, que do inicio ao fim respeitou as origens e o conceito do universo Batman, agradando não apenas os fãs de quadrinhos, mas a qualquer um que goste de um bom filme. O mago por de trás dessa façanha é o cineasta britânico-americano Christopher Nolan (Memento, Amnésia, Insônia, O Grande Truque e A Origem).
Até então, o cavaleiro de Gotham sofreu com a mediocridade de seus dois últimos filmes que antecedem a nova trilogia, Batman & Robin de 1997 estrelado por George Clooney e Batman Eternamente de 1995 protagonizado por Val Kilmer. E antes desses, haviam os bem aceitos Batman Returns de 1992 e Batman de 1989, ambos vividos por Michael Keaton no papel principal e dirigidos pelo cultuado diretor e produtor Tim Burton (Alice no País das Maravilhas e A Noiva Cadáver).
Em Begins de 2005, Nolan constrói ao longo do filme o herói Batman (Christian Bale) através do aprendizado, do nascimento até chegar a sua ascensão. Já em O Cavaleiro das Trevas de 2008, é revelado um Batman mais seguro, mas que aprende da maneira mais difícil que escolher uma coisa é abrir mão de outra e que salvar o dia não o torna herói. E por fim, em O Cavaleiro das Trevas Ressurge de 2012, o homem-morcego sente o amargo sabor da derrota e entende que ser herói é acima de tudo abrir mão de si mesmo.
Em Begins de 2005, Nolan constrói ao longo do filme o herói Batman (Christian Bale) através do aprendizado, do nascimento até chegar a sua ascensão. Já em O Cavaleiro das Trevas de 2008, é revelado um Batman mais seguro, mas que aprende da maneira mais difícil que escolher uma coisa é abrir mão de outra e que salvar o dia não o torna herói. E por fim, em O Cavaleiro das Trevas Ressurge de 2012, o homem-morcego sente o amargo sabor da derrota e entende que ser herói é acima de tudo abrir mão de si mesmo.
Nolan, através de sua ótica, criou um universo singular para Batman e é interessante como o diretor desenvolveu os dois primeiros filmes sem que um dependesse dos acontecimentos do outro. Ou seja, Batman - O Cavaleiro das Trevas não é uma continuação direta de Batman Begins, ambos os filmes funcionam individualmente sem uma malha que conecta os fatos da primeira película aos eventos do segundo filme, assim evitando justificativas desnecessárias para o desenvolvimento da franquia, ficando tudo subentendido.
Por sua vez O Cavaleiro das Trevas Ressurge faz boas referencia aos longas anteriores, tornando a trilogia uma única história muito bem contada. Pois os elementos do primeiro filme, tais como Ra's Al Ghul (Liam Neeson) e a Liga das Sombras, servem como base para que a trama principal se desenvolva e seja somada a novas problemáticas, como Bane (Tom Hardy), Selina (Anne Hathaway) e Talia Al Ghul (Marion Cotillard). Nolan também não se esquece do que ficou em aberto no final segundo filme: a morte de Harvey Dent (Aaron Eckhart), pela qual Batman assumiu a culpa para que Gothan tivesse dias de paz.
Diferentemente do clima de caos, loucura e anarquia criado pelo Coringa (Heath Ledger) no segundo filme, em O Cavaleiro das Trevas Ressurge o sentimento que se tem é de urgência, desespero e falta de esperança. Tal sensação é implantada por Bane, que o tempo todo deixa claro que não foi à Gothan a passeio.
E se no primeiro filme Ra's Al Ghul queria devastar Gotham por ela ser corrupta demais para ser salva e no segundo filme, o Coringa queria provar ao Batman que todos são inerentemente maus, no ultimo ato, Bane , não perde tempo provando nada e vai direto ao ponto em todas as ocasiões, para terminar o que Ra's Al Ghul começou.
Christopher Nolan começou e encerrou sua trilogia de forma épica, elevando os filmes de super-heróis a um novo patamar, ao tangível, qualidade essa que é reconhecida em outras obras suas. Mas aos fãs de HQs mais atentos não escapam as boas referências que o consagrado diretor usou em seus três filmes ao longo de quase oito anos: Batman - Ano Um, Batman - O Cavaleiro das Trevas, Batman – A Queda do Morcego, Batman – Vingança de Bane e Batman – O Longo Dia das Bruxas.
A trilogia de Batman criado por Nolan não é só uma boa adaptação, mas são bons filmes que já são referências de “como fazer”. Fãs de HQs e cinema dizem: Nolan, você é um gênio!
Por Jeferson dos Santos
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