CRÍTICA | Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros

O filme do 16º presidente dos EUA, que nas horas vagas caça criaturas das travas, é um ótimo entretenimento.

CRÍTICA | Battleship – A Batalha dos Mares

Mesmo sendo um filme mediano Battleship é divertido, mas facilmente esquecido.

CRÍTICA | Fatal Frame

Um jogo de terror que até então era diferente de tudo o que se havia feito.

SE LIGANDO | Batman e Christohper Nolan

Com os filmes do cavaleiro de Gotham, Nolan reinventou a forma de se fazer filmes de super-heróis.

SE LIGANDO | Apocalipse Zumbi ao Extremo

A tendência do fim eminente assume lugar de destaque na cultura pop.

NEWS | TRAILER DE 47 RONIN



"47 Ronin" é uma das lendas mais famosas do Bushidô, o código de honra samurai. Ambientada no Japão do século XVIII, a história relata que uma aliança de 47 samurais que tornaram-se ronin, ou seja, samurais sem senhor feudal – ou daimyô – quando seu soberano, Naganori Asano, atacou fisicamente um alto-oficial judiciário de nome Kira Yoshinaka e recebeu como punição o seppuku, um ritual de suicídio.

Para não levantar qualquer suspeita da justiça japonesa, o grupo de ronin passou quase dois anos excluso elaborando um plano para matar Kira e sua família e assim vingar a morte de seu daimyô. Entretanto, após a execução do plano os 47 ronin se entregaram a justiça e lhes foi atribuído a mesma punição de seu senhor.

Com base nesse conto, o filme 47 Ronin, dirigido por Carl Erik Rinsch e roteirizado por Chris Morgan chega aos cinemas em 25 de dezembro depois de ter sido adiado duas vezes, em novembro de 2012 e fevereiro de 2013. O elenco conta com Tadanobu Asano (Zatoichi, O Guerreiro Genghis Khan), Rinko Kikuchi (Babel), Hiroyuki Sanada (o Dogen de Lost) e Kou Shibasaki (Battle Royale). Keanu Reeves também integra o elenco como um dos samurais.

Assim como o filme O Ultimo Samurai (The Last Samurai, 2003) protagonizado por Tom Cruise, o longa-metragem da Universal Pictures também foge de sua referência, isso percebe-se já no trailer. Entretanto, isso é Hollywood e o que vale é o espetáculo e não a fidelidade em relação à matéria-prima.

Confira o trailer de 47 Ronin:



Por Jeferson dos Santos

REVIEW | AFRO SAMURAI (ANIMÊ)

Às vezes, meio a tantas produções que são lançadas no mercado de animês, nos deparamos com obras singulares que nos adentra num universo peculiar e nos mantém imersos, pensando sobre tudo o que o preenche sem nos desprender da narrativa e de seus personagens. Assim é Afro Samurai, animê de apenas cinco episódios baseado no mangá de mesmo nome criado por Takashi Okazaki.

O CAMINHO DA PRODUÇÃO

Afro Samurai não é uma série das mais recentes. O animê data de janeiro de 2007 enquanto sua fonte foi publicada originalmente em setembro de 1999. Sob a direção de Fuminori Kizaki e produzida pela Gonzo. A série animada foi transmitida nos EUA, Japão, Canadá, Austrália e Reino Unido, sendo que em terras tupiniquins A.S. foi televisionada pela MTV Brasil.


Pode-se dizer que este está entre as grandes produções da categoria, pois conta com a participação de Samuel L. Jackson dublando o protagonista, Afro, e de seu parceiro, Ninja Ninja, além de ser um dos co-produtores. Ron Perlman e Kelly Hu também integram a equipe de dublagem fazendo vozes de outros personagens.

TECNICAMENTE IMPECÁVEL DE SE VER E OUVIR

A trilha sonora, puramente composta por hip-hop de alta qualidade numa “pegada” mais clássica, foi desenvolvida pelo rapper RZA em parceria com um dos integrantes do grupo Wu-Tang Clan. O resultado convence, é inusitado e surpreende pela forma que orna com as situações apresentadas ao longo da minissérie. A soundtrack da animação foi lançada em CD pela Koch Records.

Outra característica que evidencia a qualidade da produção é a animação. Essa é fluente e límpida, o desenho é bem estilizado, traz cores fortes sem agredir o clima proposto – como se fosse um grafite em movimento. O traço de Okazaki foi bem transposto e devidamente adaptado em personagens bem caracterizados e em cenários ricos em detalhes muito bem contextualizados.

Em seus muitos frames por segundo, Afro Samurai esbanja propriedade e naturalidade poucas vezes vistas. As cenas de ação são muito bem coreografadas e desenhadas, com anglos de câmera que favorecem o combate de forma dramática em seus muitos clichês, isso sem perder dinâmica graças as suas perspectivas ousadas.

Já na parte conceitual, quem acompanha o trabalho do cineasta americano Quentin Tarantino vai se familiarizar com a obra de Fuminori Kizaki. Narrativa, violência e alguns dilemas westerns são pontos quase equivalentes, em especial se for feito um paralelo entre Kill Bill e Afro Samurai.

O CAMINHO DO SAMURAI NEGRO

Em um futuro pós-apocalíptico vestido com elementos do Japão feudal há duas bandanas: uma determina quem é o melhor lutador e dono do mundo, a outra determina quem é o segundo melhor. Aquele que possui bandana de Número Um só pode ser desafiado e morto por aquele que carrega a bandana de Número Dois, este só pode ser desafiado pelo Número Três e assim por diante até o Número Sete, que carrega a sina de ser desafiado por todos os outros guerreiros. Essa era a ordem vigente nesse universo, mas foi mudada quando o atual Número Um tomou posse de todas as faixas exceto a de Número Dois, que pertence a Afro.


Afro é um samurai muito habilidoso que quando criança viu seu pai, o antigo Número Um, ser assassinado pelo pistoleiro Justice que assumiu o posto de o melhor do mundo. Agora, adulto, Afro viaja o mundo em busca de vingança e eliminando qualquer um que seja um contratempo em sua meta de matar o Número Um. Entretanto, essa não será uma tarefa fácil, pois todos têm o direito de desafiá-lo e tornar-se o Número Dois.

CONSIDERAÇÕES

Estima-se que cada episódio de Afro Samurai foi orçado em um milhão de dólares e isso fica evidente na qualidade cinematográfica da produção. A.S. é um animê que exalta referências da cultura japonesa milenar e afro-americana contemporânea numa mescla inusitada e bem-vinda a qualquer um que procura algo diferente. O protagonista de início é pouco carismático e tem como contrapeso seu parceiro Ninja Ninja, contudo o enredo prende a atenção logo nos primeiros minutos. Recomendadíssimo!

Confira o trailer de Afro Samurai:


Por Jeferson dos Santos

REVIEW | SHAMAN KING (MANGÁ)


Shaman King é um mangá criado por Hiroyuki Takei que foi pública pela Weekly Shōnen Jump. O mangá narra a história de um garoto xamã que enfrenta grandes desafios, faz grandes amizades e se tornar o Rei Xamã. O Xamanismo e a incorporação de espíritos foram abordados como tema principal escolhido por Takei por ser um tema não abordado anteriormente em outros mangás.

A obra foi publicada entre 1998 e 2004 e consiste em 285 capítulos compilados em 32 edições e uma adaptação em animê que soma 64 episódios (que foge um pouco da história do mangá e isso já não é novidade para outros animês). Em 2004, o autor por falta de verba teve que parar a publicação e continuar no ano de 2011 lançado apenas em inglês, obrigando os fãs mais xiitas a lerem Shaman  King em outra idioma e mesmo assim foram vendidas mais de 22 milhões de cópias, tornando a série uma das mais vendidas pela Shōnen.



A HISTÓRIA DE U GAROTO XAMÃ

A história é narrada por Manta Oyamada, um estudante do ensino fundamental de Tóquio. Para não chegar atrasado em casa ele atravessa um cemitério, foi quando ele conhece Yoh Asakura e seus “companheiros”, um cemitério cheio de fantasmas. Yoh explica para Manta que ele é um xamã e um médium, meio intermediário entre o mundo dos vivos e dos mortos.

Manta e Yoh se tornam grandes amigos e usa o seu “poder” para ajudar Manta em muito de suas tarefas. Ele explica à Manta que irá participar de um torneio que ocorre a cada 600 anos para se tornar o “Shaman King”, ou seja, aquele que é capaz de controlar o “Grande Espírito” e remodelar o mundo da maneira que quiser.

A noiva de Yoh entre na história querendo que ele se torne de qualquer forma o rei xamã, propondo a ele um rígido e brutal treinamento. Yoh também faz amizade com outros personagens, que são engraçados e carismáticos.

Muitos desafios são feitos para eliminar os xamãs com baixo poder de luta e espiritual, assim como Grupos são formados com objetivos próprio. Outros grupos são compostos por anjos, espíritos, seres  mitológicos, elementais e entre outros.



AO longo da história, Yoh acaba conhecendo um grande e poderoso oponente, que se parece muito com ele, Hao Asakura é um personagem que tem um grande poder espiritual e que ninguém é capaz de sobrepô-lo. Yoh descobre que Hao é seu irmão gêmeo e que ele ressuscita em todos os Shaman Fights para se tornar o rei xamã, só que dessa vez ele conta com um grande grupo de “amigos” que são fortes e tem o objetivo de ajudar ele a ganhar o Grande Espirito.

RECOMENDAÇÃO

Por ser um mangá estilo “infanto juvenil”, ele tem grandes ensinamentos de vida, como superação de problemas, amizade, diversão, comédia e outros fatores que tornam o mangá interessante e que a cada página é uma emoção diferente, cheio de desafios para os personagens principais.

Diversão garantida.

Por Wislom Diogo Almeida –Wislord :D

NEWS | CAVALEIROS DE OURO SÃO O FOCO EM NOVO TRAILER DE SAINT SEIYA: BRAVE SOLDIERS

Saint Seiya: Brave Soldiers chegará ao Brasil em novembro com título localizado, Os Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados, assim como suas legendas, segundo a  Namco Bandai. Para promover o novo game dos cavaleiros de Atena a produtora divulgou um novo vídeo de três minutos com foco nos Cavaleiros de Ouro e seus poderes em cenas que remontam alguns dos momentos clássicos da batalha das Doze Casas. Confira:



O jogo está sob os cuidados da Dimps e terá personagens jogáveis das sagas do Santuário, Poseidon e Hades em batalhas um-contra-um e seguindo o roteiro já conhecido pelos fãs da série animada. A Dimps também acrescenta que os gamers poderão trabalhar em melhorias nas habilidades dos cavaleiros, como pontos de vida, níveis de força e de barra de Cosmo. Partidas online também prolongarão a vida útil de Os Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados.

Por Jeferson dos Santos

OPINIÃO | INTOLERÂNCIA E FALTA DE PROPÓSITO NUM MOVIMENTO DE CAUSA JUSTA

Não defendo religião, mas advogo a favor da liberdade de cada um acreditar naquilo que é melhor para si, respeitando qualquer um que pense de forma diferente. Entretanto, fica cada vez mais evidente que as pessoas acreditam que Estado Laico é o mesmo que Estado Livre de qualquer religião, quando na real Estado Laico é um Estado neutro a questões religiosas, não apoiando e nem defendendo. Em outras palavras, quando Laico o Estado garante a liberdade e igualdade de seus cidadãos não importando suas orientações religiosas.

E por isso, chega a ser ridículo ver pessoas que defendem tal conceito usarem de intolerância, quando não de preconceito, para atacar de maneira provocativa e leviana a crença alheia e usar a Marcha das Vadias como “desculpa” para isso. Sendo que o movimento, fundamentalmente, defende causas que não implicam em religiosidade.


A Marcha das Vadias (Slut Walk) teve origem no Canadá, onde na Universidade de Toronto houve muitos casos de abusos sexuais no início de 2011. Na época, um policial fez uma infeliz observação sobre os acontecimentos: as mulheres deveriam parar de se vestir como vadias (sluts) para não serem mais vítimas. E foi em abril do mesmo ano que as mulheres foram às ruas protestar contra essa crença absurda.

De qualquer forma, fica a impressão de que, essas pessoas que integraram a Marcha das Vadias durante a estadia do papa em nosso país não querem igualdade ou liberdade e sim supremacia, seja por ego, frustração ou por falta de conhecimento sobre qualquer causa.


Em nota, o coletivo Marcha das Vadias Rio de Janeiro se pronunciou a respeito das imagens destruídas durante o manifesto:
 A performance que envolveu quebra de imagens de santas na Marcha das Vadias hoje não foi programada pela organização deste evento. Tínhamos o compromisso com a segurança das pessoas, e fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance para garantir isso, seja de quem estava apenas marchando, seja de quem estivesse performando.  
Acreditamos e defendemos a liberdade de expressão artística, religiosa, de consciência, de pensamento, de crítica, de vestimenta, e todas as liberdades civis individuais e coletivas garantidas pela Constituição Cidadã de 1988. Entendemos que a Marcha das Vadias do Rio de Janeiro em 2013 foi um total sucesso! 
Agradecemos a todas as pessoas que construíram esta marcha, da primeira reunião de organização até o último momento de dispersão hoje, incluindo todas as performances, todos os cartazes, todos os coletivos, partidos, sindicatos, movimentos que ocuparam as ruas hoje para dizer que JÁ BASTA DE VIOLÊNCIA SEXUAL, VIOLÊNCIA DE GÊNERO, MORTES EVITÁVEIS DE MULHERES QUE ABORTAM E DE INTERFERÊNCIA RELIGIOSA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE SÃO PARA TODAS AS PESSOAS, DE TODAS AS CRENÇAS, RAÇAS, CORES, DESEJOS E FORMATOS.
Visivelmente, as pessoas também esquecem de que o papa não é apenas um líder religioso, ele é ainda um chefe de Estado e estava aqui por motivos sociopolíticos. Contudo, e obviamente, ele não abriria mão de seus compromissos com a comunidade religiosa já estando por aqui, pois uma coisa não impediria outra.

Em suma, o Estado Laico deve coexistir com as religiões que ele mesmo abriga, mas nunca deve dar espaço para lideres de qualquer crença intervenham em tomadas de decisão referente ao direcionamento da sociedade - se a dita intervenção for de base religiosa.

Por fim, sejamos racionais, se não assumiremos o posto de intolerantes que um dia condenamos com tanta convicção e se você não entende pelo o que está lutando, não lute!

Por Jeferson dos Santos

FANFILM | CONFIRMADO O INÍCIO DAS FILMAGENS DE STREET FIGHTER - ASSASSIN'S FIST

Street Fighter – Legacy é um fanfilm lançado em 2010, dirigido e escrito por Joey Ansah, que no vídeo também assume o papel do personagem Akuma. O curta-metragem gerou polêmica nas redes sociais devido a sua boa caracterização, até então não sugerida nem mesmo em obras hollywoodianas.  Legacy deu tão certo que, segundo a Capcom, uma série live-action seria produzida para a TV com o nome de Street Fighter - Assassin's Fist sob os mesmos moldes do filme de Joey Ansah.

Confira o vídeo de Street Fighter – Legacy:



Para a felicidade dos fãs da franquia, na semana passada durante a Comic-Con 2013 foi anunciado que Street Fighter - Assassin's Fist está em processo de produção e a todo o vapor. A série deve contar a origem dos personagens Ryu (Jon Foo) e Ken (Christian Howard), além trazer às telas outros lutadores do game de luta da Capcom. Entretanto, ainda não houve confirmação do restante do elenco e de suas contrapartes no seriado, sabe-se apenas que um processo seletivo para crianças, provavelmente para interpretarem os lutadores quando ainda jovens, está acontecendo.

Confira o vídeo de anuncio sobre o início das filmagens do projeto:



Por Jeferson dos Santos

NEWS | DOIS FILMES SOBRE HERCULES PARA 2014

Hércules, filho de Zeus com a mortal Alcmena.
O tema “Mitologia” é recorrente na indústria do entretenimento, uma vez que possui uma infinidade de histórias a serem contadas por seus diversos meio de disseminação, por conta disso estamos bem familiarizados com esse universo – em especial com a mitologia grega. Seres mágicos, divinos, misteriosos e assustadores fazem parte de nosso mundo imaginário, pois suas histórias são livremente retratadas em jogos eletrônicos, livros, HQs, mangás, animações e cinema.

O personagem mais assediado pela cultura pop pertencente ao folclore grego talvez seja Hércules, filho de Zeus, rei dos deuses. Sua versão mais popular no cinema sem duvida é a animação da Walt Disney de 1997, dirigida por Ron Clements e John Musker com base no roteiro do próprio Clements, e mesmo não sendo a variante mais fiel do personagem é inegável que esta é a obra mais carismática. De qualquer forma, o mito do herói grego será contado mais uma vez nas telonas... Ou melhor, mais duas vezes.

HERCULES

Uma das capa da HQ Hercules: The Thracian Wars.
Este ano, a MGM em parceria com a Paramount deram início a produção de sua versão do herói grego para os cinemas tendo previsão de lançamento para 25 de julho de 2014, batizada apenas como Hercules, onde Dwayne “The Rock” Johnson (Velozes e Furiosos e O Escorpião Rei) protagonizará o filme sob a direção de Brett Ratner (X-Men 3 - O Confronto Final e Dragão Vermelho) orientado pelo roteiro de Ryan Condal, enquanto Beau Flynn assina a produção. O épico será uma adaptação da HQ Hercules: The Thracian Wars escrita por Steve Moore e lançada nos EUA pela Radical Studios em 2008.

Há algum tempo a editora divulgou uma sinopse pertinente ao longa:
Há mil e quatrocentos anos, uma alma atormentada andou sobre terra, não era nem homem nem deus. Hércules era filho do poderoso Zeus, rei dos deuses, e por isso ele não recebeu nada, mas teve uma vida repleta de sofrimentos. Depois de doze trabalhos árduos e da perda de sua família tornou-se um ser sombrio, com a alma cansada do mundo virou as costas para os deuses e encontrou seu único consolo na batalha sangrenta. Ao longo dos anos, ele se animou com a companhia de seis almas semelhantes a sua, tendo como ligação apenas o amor pela luta na  presença da morte.
Esses homens e mulheres nunca questionam onde vão lutar, por que ou quem, ou quanto eles receberão. Agora, o rei da Trácia contratou estes mercenários a fim de treinar seus soldados para se tornar o maior exército de todos os tempos. Este é o momento para este grupo de almas perdidas finalmente ter seus olhos abertos para o quão longe eles caíram, mas devem treinar um exército para ser tão cruel e sedento de sangue quanto à reputação que os precedem.
E depois, a MGM e a Paramount refinaram o argumento. Acompanhe:
Todos conhecem a lenda de Hércules e seus 12 trabalhos. Nossa história começa depois dos trabalhos e depois da lenda... Assombrado por um pecado do passado, Hércules se tornou um mercenário. Junto com cinco companheiros fiéis, ele viaja pela Grécia antiga vendendo seus serviços por dinheiro e usando sua lendária reputação para intimidar seus inimigos. Quando o benevolente regente da Trácia e sua filha buscam a ajuda de Hércules para derrotar um inimigo selvagem e terrível, Hércules busca para que o bem triunfe e a justiça prevaleça...Ele precisa se tornar novamente um herói...Ele precisa abraçar o seu próprio mito...ele precisa ser Hércules.
HERCULES 3D

Por outro lado, a Nu Image e a Millennium Films estão em produção de seu Hércules 3D desde 2007 com um orçamento de 70 milhões de dólares e lançamento previsto para março de 2014. Renny Harlin (Duro de Matar 2 e A Ilha da Garganta Cortada) é o diretor do longa e Sean Hood e Hanna Weg estão responsáveis pelo roteiro. Diferentemente da versão estrelada por Dwayne Johnson da MGM/Paramount esta não terá tons épicos, pois trará uma carga mais dramática abordando o cotidiano do semideus de forma mais tangível.

Kellan Lutz (A Saga Crepúsculo) assume o papel principal. O roteiro ficou a cargo de de Sean Hood e Hanna Weg e a produção está sendo garantida por Les Weldon e Danny Lerner.

Primeiro pôster de Hércules 3D.
Por Jeferson dos Santos

FANFILM | FANFILM DE SONIC

Composto por fãs do porco-espinho azul mais rápido e famoso do mundo, o Blue Core Studio criou um filme do Sonic, o mascote da  Sega. O curta traz a vida o clássico personagem dos videogames numa trama simples onde ele precisa enfrentar seu famigerado vilão, Robotnik, e seu arsenal de robôs que ameaçam a paz em nosso planeta. Em seus pouco mais de 18min., o filme mescla de forma pouco convincente animação em CG com atores reais para sustentar o enredo.

Confira o curta metragem de Sonic:



Por Jeferson dos Santos

NEWS | FINAL FANTASY VII - THE WEB SERIES

Recentemente foi inaugurada uma campanha para o desenvolvimento de uma webserie de Final Fantasy VII produzida por fãs do clássico game do PSOne. O projeto a de ser um live-action todo estruturado por uma equipe profissional que, inclusive, atuou em produções cinematográficas como Harry Potter, Lanterna Verde, Kick-Ass, Mortal Kombat e entre outros.

Em setembro 2012, o game da Square Enix já havia ganhado um curta-metragem dirigido pelo cineasta italiano Gionata Medeot, com o nome de Final Fantasy VII – The Movie. Confira:



Na época, a ideia foi bem recebida, ganhou notoriedade e começou a crescer. Obviamente, a concepção do projeto é bem-vinda pelos milhões de seguidores do jogo, mas por se tratar de um projeto independente a colaboração dos fãs é de suma importância para que a série aconteça.

Assisto o vídeo promocional do projeto:


A campanha está sendo promovida no site Kickstarter e os interessados podem contribuir com os valores sugeridos na página.


Poster de FFVII - The Web Series

Por Jeferson dos Santos

REVIEW | LOOPER - ASSASSINOS DO FUTURO

Ficção científica é um dos temas mais fascinante do cinema e fica ainda mais interessante quando nela é inclusa a viagem no tempo, nos sugerindo pensar sobre o que fazer hoje para assegurar um amanhã com privilégios caso tenhamos a chance de voltar do futuro para o presente – ou ao passado em relação ao presente – para avisarmos o que fazer ou não. Tratar de tais possibilidades e suas consequências numa trama é um trabalho árduo devido à complexidade em dar razão ao conjunto da obra.

E são os por menores que dão sentido a tudo e podem ser negligenciados sob caráter de conveniência, contudo quando percebidos tiram o brilhantismo do filme e soam como desculpas para dar algum senso de moralidade ou dramaticidade reforçando desnecessariamente um altruísmo evidente. Infelizmente, é o que acontece em Looper – Assassinos do Futuro.

UMA HISTÓRIA ORIGINAL EM TEMPOS DE REMAKE, CONTINUAÇÃO E ADAPTAÇÃO

Isso não significa que o longa-metragem escrito e dirigido por Rian Johnson (Vigaristas, 2008) seja ruim, muito pelo contrário, não tem como não ficar intrigado com o desenrolar da trama. Loopers são executores da máfia com a responsabilidade de assassinar e sumir com o corpo de vítimas remetidas do futuro. Faz muito sentido tratar as coisas dessa forma, já que no futuro não haverá um corpo e no presente a vítima sequer existe.

Sem prova, sem crime. Assim é ser um looper.

Joseph Gordon-Levitt interpreta o looper Joe, um jovem viciado que se vê no único contratempo no oficio de looper: quando seu alvo consegue fugir. A situação fica ainda pior quando Joe percebe que a vitima que ele perdeu é ele mesmo trinta anos mais velho, logo ele precisa caçá-lo e executá-lo. Mas, o Joe do futuro, vivido por Bruce Willis, têm suas próprias motivações para estar no presente e evita ao máximo confrontar sua contraparte mais jovem.

QUANDO ONTEM É DAQUI A TRINTA ANOS

O enredo é muito chamativo, mas cai em contradição ao termino do filme quando é perceptível que os eventos não se sustentam. Por exemplo, depois de trinta anos de carreira, a máfia aposenta um looper no futuro mandando-o ao presente para ser morto por sua versão mais nova, contudo havendo a ciência da possibilidade deste fugir da execução, por que não mandá-lo para outro looper dar cabo de sua vida?

Depois de alguns filmes medianos, Bruce Willis está de volta à "boa forma".

Ou então, se o velho Joe possui toda e qualquer lembrança do jovem Joe e aplicando isso ao contexto do filme, o desfecho da trama com certeza seria outra ou talvez o Joe do futuro não tivesse nem vindo ao presente.

GORDON-LEVITT É WILLIS MAIS JOVEM

Se Looper – Assassinos do Futuro tem um roteiro falho, o mesmo não pode ser dito da atuação de Joseph Gordon-Levitt que se mostra a vontade em assumir os trejeitos de Bruce Willis e com a maquiagem para torná-lo reflexo de uma versão mais nova de seu personagem cinquentão.

A atuação de Gordon-Levitt é um dos pontos altos do filme.
CONSIDERAÇÕES

Rian Johnson mostrou destreza e equilíbrio ao lidar com tantos elementos num longa de ficção científica, tais como alta tecnologia, ausência do poder público e baixa qualidade de vida evidenciando o cyberpunk que anda lado a lado com conceitos retro sobre máfia. Entretanto, nem a relatividade das viagens através do tempo salvou Looper – Assassinos do Futuro de um roteiro duvidoso – mesmo sendo um bom filme.

AVALIAÇÃO: Bom

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: Looper
GÊNERO: Ficção Científica
ORIGEM: EUA
ANO: 2012
DIREÇÃO:  Rian Johnson
ROTEIRO: Rian Johnson
ELENCO PRINCIPAL: Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis e Emily Blunt

Confira o trailer de Looper – Assassinos do Futuro:



Por Jeferson dos Santos

FANFILM | FANFILM DE MULHER-MARAVILHA

Webseries e fanfilms são tendências em ascensão, pois com poucos recursos e muita criatividade pode-se fazer muito e sendo assim, diversos personagens e obras são adaptadas e disponibilizadas na rede. A bola da vez é a Mulher-Maravilha, um dos principais personagens do panteão de heróis de DC Comics.

Há muito se fala de produzir filmes e séries sobre a personagem, entretanto, até agora nada saiu do papel. Recentemente, houve rumores sobre a atriz e lutadora de MMA Gina Carano viver a princesa Amazona nas telonas, mas nada é certo.

Enquanto nada acontece, Mulher-Maravilha recebe seus fanfilms, como o abaixo, interpretado pela bela atriz Hailey Bright. Dirigido por Leo Kei Angelos, o vídeo é sucinto e revela uma situação independente de uma história, mas é o bastante para Hailey se mostrar uma boa candidata ao papel de Diana em alguma produção hollywoodiana, pois dispõe de carisma e disposição em cenas de combate, além da semelhança com a personagem alvo.

Assista e não perca o easteregg ao final de First Impressions:



Por Jeferson dos Santos

NEWS | STRIDER HIRYU ESTÁ VOLTANDO...

Durante a Comic-Con, a Capcom revelou o que está por vir para PS3, PS4, X360, Xbox One e PC. Trata-se Strider, um game de plataforma em progressão lateral (gameplay side-scroll) e com visual 2,5D. Ainda não há confirmação se o jogo será disponibilizado em mídia física ou download, mas, de qualquer forma, será lançado no início de 2014.

O protagonista do game é Strider Hiryu, já conhecido de outras mídias, outras gerações de consoles e de jogos de outros gêneros, como luta em Marvel VS Capcom e RPG em Namco VS Capcom. O personagem é um agente secreto da corporação Strider, que ainda muito jovem alcançou o status "Classe A" dentro da organização e por mérito é considerado seu melhor assassino.

Strider Hiryu, ou apenas Strider, maneja uma espada de plasma, chamada de Cypher, que é capaz de cortar qualquer coisa. Complementando o arsenal, o ninja também faz uso de foices, correntes e pode até “invocar” bestas cibernéticas a sua vontade. Confiram o trailer de lançamento e o vídeo com gameplay de Strider...

Trailer localizado (em português):



Gameplay:



Por Jeferson dos Santos

NEWS | TRAILER ESTENDIDO DE KICK ASS 2

Ilustrado por John Romita Jr e escrita por Mark Millar, Kick-Ass é uma HQ que foi publicada entre fevereiro de 2008 e março de 2010 nos EUA. Na trama, basicamente, o jovem Dave Lizewski resolve agir como um super-herói pelas ruas de Nova York sob o codinome de Kick Ass. Dave não tem super-poderes e nenhum tipo de treinamento, mas suporta uma surra como ninguém e em sua jornada na defesa dos mais fracos o herói adolescente encontra outros dois justiceiros, Big Daddy e Hit-Girl. A história também envolve John Genovese, o chefe da máfia da cidade e seu filho Chris Genovese, que se inspira em Kick-Ass para se tornar o mais novo “herói” da região, Red Mist.

Em 2010, Kick-Ass ganhou os cinemas numa produção de baixo custo, mas seu roteiro bem construído e seus personagens divertidos fizeram com que o longa-metragem arrecadasse três vezes mais seu custo de produção. Kick-Ass –Quebrando Tudo foi dirigido por Matthew Vaughn e contou com a s participação de Aaron Johnson (Kick-Ass), Chloë Grace Moretz (Hit-Girl), Christopher Mintz-Plasse (Red Mist) e Nicolas Cage (Big Daddy).

Agora, a continuação de Kick-Ass nas telona está a caminho sob a direção de Jeff Wadlow (Quebrando Regras, 2008). O elenco de Kick-Ass 2 é composto por Aaron Taylor-Johnson (Kick-Ass), Chloë Grace Moretz (Hit-Girl), Christopher Mintz-Plasse (Motherf*ucker), Yancy Butler (a mãe de Motherf*cker), Jim Carrey(Coronel Estrelas), Lindy Booth (a heroína Night Bitch), Andy Nyman (o vilão The Tumor), Morris Chestnut (o guardião de Hit-Girl), Claudia Lee (Brooke), Olga Kurkulina(Mother Russia), John Leguizamo (Javier, o guarda-costas de Motherf*cke), Enzo Cilenti(parceiro do personagem de Leguizamo). Nicolas Cage deve fazer uma participação como Big Daddy e o ex-lutador de MMA Chuck Liddell aparecerá em cenas de treinamento do Motherf*cker.

O filme tem a estreia marcada para 16 de agosto de EUA e em 13 de setembro no Brasil. Acompanhe a sinopse:
A insana bravura de Kick-Ass inspira uma nova leva de super-heróis independentes. Na última vez que foram vistos, Hit Girl e o jovem vigilante Kick-Ass tentavam viver suas vidas normalmente como Mindy e Dave. Com a formatura do colégio se aproximando e incerto sobre seu próximo passo, Dave decide começar a primeira liga de super-heróis ao lado de Mindy. Infelizmente, quando Mindy é flagrada como Hit Girl, ela é forçada a se aposentar - o que a deixa sozinha e sem recursos no assustador mundo das garotas malvadas do colégio. Sem ninguém a quem recorrer, Dave junta forças com a Justice Forever, liga de super-heróis amadores liderada pelo ex-mafioso Coronel Estrelas. Quando eles começam a fazer diferença nas ruas, o primeiro vilão do mundo, Red Mist rebatizado como Motherf*cker, forma a sua liga do mal e coloca em prática um plano fazer Kick-Ass e Hit Girl pagaram pelo que fizeram ao seu pai. Há apenas um problema com o esquema maligno: Se você mexer com um membro da Justice Forever, você mexe com todos.
Confira o vídeo:



Poer Jeferson dos Santos

CURTA-METRAGEM PAPERMAN


Confira Paperman, a animação da Disney que está concorrendo ao Oscar 2013 na categoria Melhor Curta Animado. John Kahrs e Kristina Reed dirigiram o curta que foi desenvolvido no estilo tradicional, ou seja, desenhada quadro a quadro. Paperman foi apresentado nos cinemas antes de Detona Ralph.


Assista:



Por Jeferson dos Santos

REVIEW | DUCK TALES - OS CAÇADORES DE AVENTURAS

Apesar de fazer mais tempo do que eu gostaria, me lembro com se fosse ontem que religiosamente acordava todas as manhã – sem ajuda do despertador – para assistir as séries de desenhos animados na TV aberta. Entre eles estava Duck Tales - Os Caçadores de Aventuras (DuckTales) que era transmitido nas manhãs do SBT e, sem sombra de dúvida, era o desenho mais aguardado por muita gente.


A rotina era muito simples. Acordava, lava o rosto e escovava os dentes, em seguida levava o cobertor para sala, corria para cozinha e preparava o leite com Toddy, pegava um pacote de biscoito recheado e voltava para sala. Isso tudo antes da famigerada música de abertura de Duck Tales começar, pois era como um ritual e eu sentia a necessidade de cantar junto:
Aí vem um furacão, vem emoção
Tem corrida e avião, tem sensação
Velhos castelos, belos duelos
Duck Tales uh-uh
São os caçadores de aventuras uh-uh
Todos eles são grandes figuras uh-uh
Nossos amigos enfrentam
Mas há perigos que afugentam
Tudo isso acontece em Duck Tales uh-uh
São os caçadores de aventuras Uh-uh
Todos eles são grandes figuras uh-uh
Por isso a garotada só quer Duck Tales uh-uh
Relembre da abertura de Duck Tales - Os Caçadores de Aventuras (e fique com a música na cabeça pelo resto da semana... rsrs):



Provavelmente, assim foi a infância da maioria das pessoas que nasceram em meados dos anos de 1980, cada um com sua respectiva variável, claro.

SOBRE OS CAÇADORES DE AVENTURAS

Com base nas histórias em quadrinhos de mesmo nome, DuckTales é uma série animada que foi produzida entre 1987 e 1990, criada por Carl Barks e teve seu episódio-piloto transmitido nos Estados Unidos em setembro de 1987. O desenho totaliza cem episódios de aproximadamente vinte e dois minutos, é uma das séries mais longa da Walt Disney, e foi dividida em quatro temporadas, além de receber um filme lançado após seu termino em 1990 intitulado Duck Tales e o Tesouro da Lâmpada Perdida.

Luiz Ricardo, apresentador do SBT.
No Brasil, Os Caçadores de Aventuras foi transmitido originalmente entre 1988 e 1996 pelo SBT. A dublagem dessa versão, que ficou a cargo do grupo Hebert Richers, tornou-se clássica assim como sua a música de abertura, interpretada por Luiz Ricardo – um dos artistas que fazia o Bozo nos anos de 1980. Posteriormente, outras dublagens e interpretações da música tema foram feitas para a exibição do desenho em outros canais, entretanto o desenho é lembrado com carinho por conta da versão apresentada pela emissora de Silvio Santos.

Duck Tales não tinha uma narrativa linear. Cada episódio apresentava uma aventura diferente e às vezes havia histórias que abrangiam dois capítulos. Em sua maioria, as aventuras tinham com protagonista o pato mais rico do mundo, Tio Patinhas, que por tabela envolvia sua família, seus amigos e inimigos em viagens pelo mundo, conhecendo outras cultura e novas formas de aumentar e conservar sua fortuna.

MUITOS PERSONAGENS

Duck Tales apresentava uma vasta gama de personagens em seus episódios. Além dos bem conhecidos Tio Patinhas, Donald e seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho, o desenho acrescentou ao universo Disney outras figuras, como: Leopoldo e Madame Patilda, ambos empregados na mansão de Patinhas. Havia também Patrícia, neta de Patilda. Outro funcionário do pato milionário era Capitão Boeing, seu piloto particular.

Contudo, Tio Patinhas acumulava amigos tanto quanto inimigos: Pão Duro Mac Mônei, o segundo pato mais rico do mundo e rival de Patinhas. Já a Maga Patalógika era uma feiticeira que a todo custo almeja a Moeda Número Um de Tio Patinhas para derretê-la e fazer um amuleto que a faria a pata mais rica do mundo. E por fim, a família Metralha, que sempre tentava roubar a caixa forte do do riquíssimo pato, mas sempre se frustravam.

Esses foram apenas alguns dos personagens mais recorrentes da série que trouxe muitos outros não tão freqüentes, mas que enriqueciam substancialmente as pequenas tramas da série animada.

PADRÃO DISNEY DE QUALIDADE

Um dos pontos altos do desenho era a qualidade da animação, que mesmo sendo de décadas atrás, em relação a era da alta definição, possuía uma estética bem polida, com animação suave, preenchida com muitos quadro por segundo – era perceptível o esmero que a Disney tinha com suas animações para TV, diferente dos muitos “efeitos práticos” usados nos dias de hoje.

DUCK TALES EM OUTRAS MÍDIAS

Além da série animada, do filme e das revistas em quadrinhos, Duck Tales também teve suas aventuras retratadas nos videogames. Em 1989, Duck Tales, foi lançado pela Capcom para NES (Nintendo Entertainment System). O game fez sucesso, muito sucesso e isso deve também a competente equipe desenvolvimento que incluía o designer Keiji Inafune (Mega Man), o produtor Tokuro Fugiwara (Ghost n’ Goblins) e o músico Yoshihiro Sagagushi (Final Fight).

Por Jeferson dos Santos

NEWS | TRAILER DE MORTAL KOMBAT: LEGACY - PARTE 2


Em 2010, a produção do curta-metragem independente Mortal Kombat: Rebirth dirigida por Kevin Tancharoen teve boa repercussão e lhe garantiu a licença para a produção de MK: Legacy, uma webserie em live-action lançada no ano seguinte e disponibilizada na internet em nove episódios.

Se você ainda não viu, confira o primeiro trailer da segunda temporada de Mortal Kombat: Legacy. Acompanhe:



A segunda temporada da série está novamente sob os cuidados de Tancharoen, onde Liu Kang e Ermac se juntam ao time de lutadores apresentados na temporada de estreia de Mortal Kombat: Legacy. A trama seguirá rivalidades e histórias de vida dos guerreiros, enquanto Raiden e seus recrutas lutam contra as forças do mal.

De início, os novos episódios da série vão ser novamente lançados exclusivamente para a internet, entretanto a data de estreia ainda não foi definida. Vamos aguardar.

Por Jeferson dos Santos

REVIEW | 2 COELHOS


Ainda há certo pré-conceito com o cinema nacional, já que muitas pessoas desdenham da Sétima Arte produzida em nosso país, essas aprenderam e se acostumaram a consumir superproduções, mas se esquecendo de que um bom filme não depende apenas de efeitos visuais mirabolantes. Evidentemente, não há uma “Fábrica dos Sonhos” no Brasil assim como nos EUA em Hollywood, mas o circuito nacional de filmes vem se mostrando maduro e ousado no segmento estético e 2 Coelhos vem a ser um “divisor de águas” nessa questão.

BOAS REFERÊNCIAS ESTÉTICAS

Roteirizado por Izaías Almada, o filme de estréia do diretor Afonso Poyart, que deixa claro que suas inspirações para a produção do longa foram os blockbusters estadunidenses e a cultura nerd em geral. Jogos de videogame, espada ninja, protagonista geek e uma trama cheia de reviravoltas contada de forma não linear, no melhor estilo Tarantino, evidencia as referências do jovem diretor.

A direção artística de 2 Coelhos também merece destaque. Efeitos gráficos que lembram os de videoclipes são usados sabiamente para ressaltar a narrativa do filme. Não há como não lembrar de Sucker Punch - Mundo Surreal, de Zack Snyder, num dos devaneios de Julia (Alessandra Negrini), onde a sensual e indefesa garota enfrenta seus monstros internos com uma katana. As homenagens à Snyder também se estendem as cenas de ação em câmera lenta.

Sem medo de usar computação gráfica, Poyart aplica o método de forma competente, sem exageros e nos momentos corretos. Claro que não há como fazer um paralelo com os filmes americanos, mas a iniciativa é bem vinda e bem feita. Visualmente o filme só peca no filtro usado para salientar os focos de luz, este é sobreposto em demasia comprometendo a profundidade de determinadas cenas.

“KINGS AND QUEENS” E UM ELENCO DE PESO

A música "Kings and Queens" da banda 30 Seconds To Mars parece que virou domínio público. Em 2 Coelhos a música toca exaustivamente e mesmo surgindo nos momento mais propícios chega a ser inevitável pensar – ou falar – “De novo essa música?!”. De resto, a trilha sonora do longa é bem composta e a sonoplastia é bem executada, seja nos efeitos de tiro ou explosões.

Além dos tiros, explosões e traições, 2 Coelhos também conta com um elenco muito bem estruturado. Fernando Alves Pinto e Alessandra Negrini, os protagonistas, estão ótimos em todas as situações assim como os demais atores se mostram muito a vontade em seus respectivos papéis.

UM GOLPE DE MESTRE

O filme se passa em São Paulo e avança com reviravoltas inusitadas. Edgar, personagem de Fernando Alves Pinto, é um jovem geek que tem a “brilhante” ideia de roubar dois milhões de dólares de uma transação entre um o gangster Maicom (Marat Descartes) e o deputado corrupto Jader (Roberto Marchese), para isso ele recorre a Velinha (Thaíde), um ladrão que tem os recursos necessários para concretizar o plano.

Julia, que é promotora, ajuda Maicom a se livrar da justiça por intermédio da influencia que Jader possui e é ai que entra o dinheiro. Edgar sustenta um caso com a promotora, que por sua vez mantém uma relação de interesses com Maicom, pois precisa de informações especificas para que o plano seja executado sem falhas.

CONSIDERAÇÕES

Com seu filme de estréia, Poyart rompe paradigmas e se tratando de produção 2 Colelhos eleva o cinema nacional a um novo patamar, pois o conjunto da obra é divertido, intrigante e diferente de tudo o que se viu até agora. Contudo, é importante que haja disposição e mente aberta por parte do espectador brasileiro, já que o fato de 2 Coelhos ser inspirado em blockbusters hollywoodianos não torna os demais filmes nacionais menos interessantes.

AVALIAÇÃO: Bom

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: 2 Coelhos
GÊNERO: Policial, Ação
ORIGEM: Brasil
ANO: 2012
DIREÇÃO: Afonso Poyart
ROTEIRO: Izaías Almada
ELENCO PRINCIPAL: Fernando Alves Pinto, Alessandra Negrini, Thaíde, Marat Descartes, Roberto Marchese e Caco Ciocler

Confira o trailer de 2 Coelhos:



Por Jeferson dos Santos

NEWS | TRAILER DE O SÉTIMO FILHO

Dirigido por Sergey Bodrov , O Sétimo Filho (The Seventh Son, 2013), filme que adéqua as telonas o universo dos livros de fantasia As Aventuras do Caça-Feitiço (The Last Apprentice), teve seu primeiro trailer divulgado.

Veja:



Leia a sinopse:
Em um passado distante, um mal está prestes a ser desencadeado e reacenderá mais uma vez a guerra entre as forças humanas e sobrenaturais. Mestre Gregory (Jeff Bridges) é um cavaleiro que aprisionou há séculos a Mãe Malkin (Julianne Moore), uma poderosa e malévola bruxa. Mas ela escapou e agora quer se vingar. Invocando seus seguidores de cada encarnação, Mãe Malkin se prepara para soltar sua terrível ira sobre um mundo desprevenido. Apenas uma coisa está em seu caminho. Mestre Gregory. Em um encontro mortal, Gregory fica cara a cara com o mal que ele sempre temeu voltar. Ele só tem até a próxima lua cheia para fazer o que, geralmente, leva anos: treinar seu novo aprendiz, Tom Ward (Ben Barnes), para lutar contra uma magia negra diferente de todas as outras. A única esperança do homem está no sétimo filho de um sétimo filho.
O longa-metragem estreia nos EUA no dia 17 de janeiro de 2014 e por enquanto não tem previsão de chegada às terras tupiniquins.

Por Jeferson dos Santos

REVIEW | TERROR EM SILENT HILL

Adaptações de outras mídias para o cinema sempre geram polêmicas, pois há a expectativa de que os filmes façam jus às obras originais. Filmes baseados em livros e histórias em quadrinho se tornaram recorrentes e, entre altos e baixos, vêem dando muito certo. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito em relação a filmes baseados em jogos eletrônicos, que na maioria das vezes são levados às telonas de forma tosca, contudo Terror em Silent Hill tornou-se um divisor de águas, sendo até aqui a melhor adequação dos games para o cinema.


CONTEXTUALIZANDO

Silent Hill é o jogo de videogame desenvolvido pela Konami lançado para PlayStation em 1999. Pertinente ao gênero survival horror (terror e sobrevivência), o jogador assume o papel de um personagem que precisa enfrentar criaturas sobrenaturais, resolver enigmas macabros e lutar pela sua sobrevivência a fim de encontrar sua filha que está perdida na cidade fantasma que dá nome ao game.

BOA INTENÇÃO COM MÁ DIREÇÃO

Dirigido por Christophe Gans (O Pacto dos Lobos) e roteirizado por Roger Avary (A Lenda de Beowulf), Terror em Silent Hill foi bem aceito tanto pelos fãs de cinema quanto pela comunidade gamer que cultua o jogo. Contudo, mesmo sendo visualmente bem adaptado o filme não é perfeito, pois sofre com o roteiro mal estruturado que torna tudo muito previsível – até para quem não conhece franquia.

A problemática da narrativa é reforçada pela ausência de suspense, ou seja, mesmo tendo uma natureza tão rica esteticamente quanto conceitualmente a disposição como Silent Hill, Avary e Gans antecipam os momentos de tensão fazendo com que o espectador perceba o que pode acontecer eliminando assim elemento surpresa e deixando apenas a aflição e uma breve perturbação em função do contexto.

BASICAMENTE, A MESMA TRAMA DO GAME

A série da Konami tem um universo bem configurado com muitas expansões permitindo que a partir dele boas histórias sejam construídas, mas não é o caso aqui. No filme, Rose, interpretada por Radha Mitchell, é a personagem principal que está à procura de sua filha Sharon (Jodelle Ferland) em Silent Hill, uma cidade parcialmente abandonada, cercada por montanhas, contaminada por segredos e a mercê de uma incessante névoa.

A busca por Sharon implica em Rose desvendar os segredos de uma seita e suas práticas de sacrifício que estão ligadas diretamente ao que aconteceu com a cidade. Enquanto isso, no segundo e menos desenvolvido núcleo da trama, Christopher (Sean Bean) se dirige a cidade fantasma a procura de Rose e Sharon, sua esposa e filha respectivamente.

UMA CIDADE BEM CONSTRUÍDA E MÚSICAS PERTURBADORAS

Visualmente o longa-metragem é impecável. A fidelidade com que a cidade foi construída é incrível e remete diretamente ao que no jogo. Também vale ressaltar a caracterização dos seres que vagam por Silent Hill, é perceptível o respeito que a equipe de produção teve em mantê-los o mais familiar possível as suas origens, enquanto os bons efeitos visuais acrescentam e definem ainda mais a identidade do filme.

Outro acerto é a trilha sonora, todas as músicas são originárias da série de jogos e compostas por Akira Yamaoka. Claro que mixagens foram necessárias para adequá-las ao longa, contudo o processo foi supervisionado pelo próprio compositor garantindo assim a qualidade de sua obra. A sonoplastia mesmo não sendo tão bem elaborada também nos direcional ao game, o que é uma coisa boa.

CONSIDERAÇÕES 

Terror em Silent Hill não acerta em tudo, mas seus acertos são válidos e honram sua matéria prima fazendo de si uma adaptação justa com algumas modificações necessárias. O roteiro e, em especial, a direção são os únicos elementos que empobrecem o filme tornando-o superficial.

AVALIAÇÃO: Bom

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: Silent Hill
GÊNERO: Terror, Aventura
ORIGEM: EUA
ANO: 2006
DIREÇÃO:  Christophe Gans
ROTEIRO: Roger Avary
ELENCO PRINCIPAL:  Radha Mitchell, Sean Bean, Laurie Holden, Deborah Kara Unger, Alice Krige e Jodelle Ferland

Confira o trailer de Terror em Silent Hill:



Por Jeferson dos Santos

NEWS | TRAILER DO REMAKE DE OLDBOY

Muita polêmica se gerou em torno do remake do neo-clássico de 2003 Oldboy, dirigido pelo cineasta coreano Chan-Wook Park, que teve como base o mangá de mesmo nome lançado em 1997 no Japão. Finalmente, a tal releitura sob os cuidados do controverso diretor Spike Lee (Faça a Coisa Certa, 1989) teve seu primeiro trailer divulgado, onde o protagonista é Josh Brolin (Caça aos Gângsteres, 2013).


Confira o vídeo:



Acompanhe a sinopse:
A trama acompanha Joe Doucett (Josh Brolin), um homem que é capturado em 1993, enquanto vê ser acusado de matar a esposa, e depois é solto em 2013, sem saber o motivo. Libertado, ele parte atrás da filha que havia deixado para trás. Elizabeth Olsen, Sharlto Copley, Michael Imperioli e Samuel L. Jackson complementam o elenco.
Oldboy de Spike Lee não será apenas um remake do filme de Wook Park, segundo o próprio Lee, será também uma adaptação do mangá com elementos não vistos no longa de 2003. O filmes estreia em 25 de outubro nos EUA e 22 de novembro no Brasil.

Confira aqui a crítica de Oldboy lançado em 2003.

Por Jeferson dos Santos

REVIEW | TOMB RAIDER

Há 17 anos a Eidos Interactive lançava para Sega Saturn e posteriormente para PSone o game Tomb Raider, tendo com protagonista a arqueóloga britânica Lara Croft. Nos anos que se seguiram, ainda na quinta geração de consoles, Lara tornou-se representante feminina máxima no mundo dos videogames. Contudo, nas gerações que vieram, Tomb Raider se manteve a mesma, sob pouca evolução criativa e apenas com o visual atualizado.

SE LIGANDO | APOCALIPSE ZUMBI AO EXTREMO

Cientistas de uma mega corporação farmacêutica fazem experimentos com uma nova vacina a fim de curar uma doença terminal. Os testes em humanos se mostram eficazes no início, mas por algum motivo que os especialistas ainda não entendem as cobaias vem a óbito inesperadamente depois de uma melhora substancial. Horas depois de consideradas oficialmente como mortas, essas pessoas estão de pé e de forma voraz atacam todos que não estão contaminados.

A vacina que salvaria vidas agora desencadeia a morte em forma de um vírus altamente transmissível e que em semanas se transforma numa pandemia generalizada fora do controle até mesmo do poder militar de muitas nações. Assim o apocalipse se dissemina sobre a terra colocando em xeque a existência da raça humana por aqueles que já foram vivos, mas que ainda não estão mortos.

Genérico? Com certeza. Mas, funciona. E não importa "como", "quando" ou "onde", o apocalipse zumbi sempre foi uma temática tão divertida quando assustadora. E hoje a abordagem está em evidencia de forma bem abrangente, se mostrando parte integradora da cultura pop e um fim inevitável para raça humana, seja nos cinemas com o divertidíssimo Zumbilândia (Zombieland), na TV com o conceituado The Walking Dead, na literatura com o inusitado Orgulho e Preconceito e Zumbis (Pride and Prejudice and Zombies), nas histórias em quadrinhos em Os Mortos-Vivos (The Walking Dead) ou em jogos eletrônicos com a famosa série Resident Evil.

Apesar de massivo e multimídia, o assunto ainda vai render mais. Acompanhe.

The Zombie Survival Guide é uma obra do escritor norte-americano Max Brooks publicado nos EUA em 15 de setembro de 2003 pela Crown Publishing Group. O livro mescla engenhosamente humor e terror a fim de servir como um guia de sobrevivência para cidadãos comuns em caso de um possível apocalipse zumbi. No Brasil, o livro foi lançado pela Editora Rocco como O Guia de Sobrevivência a Zumbis - Proteção total contra os mortos-vivos.

A narrativa cinicamente séria (ou seriamente cínica) aborda o famigerado assunto sobre ataques de mortos-vivos e como preparar-se devidamente contra essa ameaça. De forma técnica e simples Max Brooks exemplifica todos os aspectos que envolvem o tema, passando por estratégias de defesa e ataque, armas mais adequada em caso de confronto direto, morfologia e comportamento zumbi, diferenças entre mortos-vivos oriundos de magia, tipo vodu, e aqueles que são gerados a partir de uma infecção – no caso do livro, o autor trata do vírus Solanum.

O guia de sobrevivência foi dividido em sete capítulos:

  1. Os Mortos-Vivos: Mitos e Realidades – Basicamente, fala de como o vírus fictício, Solanum, age e como os indivíduos infectados se comportam, tanto fisicamente quando mentalmente.
  2. Armas e Técnicas de Combate – Fala sobre os diversos tipos de armas que podem e devem ser usadas em combate, evidenciando quais são as mais eficientes entre as armas brancas e as de fogo.
  3. Na Defesa – Estratégia de defesa. Os lugares mais adequados para se proteger de um ataque e como otimizar sua linha defensiva.
  4. A Fuga – Avalia a necessidade de deixar o campo de defesa e quais veículos usar para uma fuga segura e efetiva levando em conta cada tipo de terreno, por exemplo.
  5. O Ataque – Em necessidade de ataque, aqui é descrito quais as melhores formas de ataque para cada tipo de arma e situação.
  6. Vivendo em um Mundo de Mortos-Vivos – Se a infestação de zumbis for de nível mundial, aqui o livro ajuda em como se manter vivo, encontrar um lugar seguro e reconstruir a sociedade.
  7. Ataques Registrados – São relatos de sobreviventes que servem como exemplo de pessoas que lidaram e superaram a eventualidade.
Mesmo tendo muita propriedade em seus fundamentos em suas 352 páginas, o livro é uma obra de ficção, que assim como qualquer outra do gênero é uma crítica social, como incapacidade dos poderes governamentais em conter situações de risco à grande massa, o individualismo norte americano, necessidade de sobrevivência e a falta de razão para existência humana. De qualquer forma, o autor nos deixa dez instruções essenciais para a sobrevivência - e é importante segui-las.
  1. Organize-se antes que eles despertem!
  2. Eles não sentem medo. Por que você deveria?
  3. Use sua cabeça: corte a deles.
  4. Lâminas não precisam ser recarregadas.
  5. Proteção ideal: roupas apertadas, cabelos curtos.
  6. Suba a escada, mas destrua ela depois.
  7. Saia do carro, suba na moto.
  8. Mantenha-se em movimento, fique escondido, fique quieto, fique alerta!
  9. Nenhum lugar é seguro, apenas ainda mais seguro.
  10. O zumbi pode ter ido embora, mas a ameaça permanece.

INDO ALÉM DO GUIA DE SOBREVIVÊNCIA

Os filmes de George A. Romero, tais como A Noite dos Mortos Vivos (1968), Despertar dos Mortos (1978) e Dia dos Mortos (1985), também fazem esse tipo de crítica social e igualmente serviram como base para obra de Max Brooks, que por sua vez rendeu mais dois livros derivados: World War Z: An Oral History of the Zombie War e O Guia de Sobrevivência a Zumbis - Ataques Registrados (The Zombie Survival Guide: Recorded Attacks).


World War Z: An Oral History of the Zombie War foi escrito Max Brooks e publicado pela Crown Publishing Group em 09 de dezembro de 2006. Sendo uma continuação do livro original, este traz uma narrativa em primeira pessoa em forma de um diário de bordo escrito por um militar americano Pós-Guerra. Suas anotações deveriam ser publicadas em um relatório sobre o conflito entre homens e zumbis, mas as Nações Unidas decidiram focar o documento em fatos e personalidades relevantes durante a guerra, assim excluindo os relatos pessoais do agente que abordavam também as consequências da então chamada "Guerra Mundial Z", assim como religião, política e meio-ambiente.

Roteirizado pelo próprio Brooks, O Guia de Sobrevivência a Zumbis - Ataques Registrados é uma graphic novel muito bem ilustrada pelo artista brasileiro Ibraim Roberson e foi lançada em território nacional pela Editora Rocco. Nela, constam registros sobre a existência de mortos-vivos desde 60.000 anos a.C onde pesquisas arqueológicas evidenciam que os zumbis são uma ameaça a humanidade há mais tempo do que são retratados nas mídias de entretenimento.

MAIS ZUMBIS...

Em pé de igualdade com a indústria dos videogames, Hollywood sabe "explorar" muito bem os morto-vivos de formas distintas, por exemplo, nos cinemas este ano temos duas poderosas estreias com abordagens totalmente diferentes sobre o assunto. O primeiro é Meu Namorado é um Zumbi (Warm Bodies, 2013) do diretor Jonathan Levine (50%, 2011). O longa é uma comédia romântica baseada no livro Sangue Quente, de Isaac Marion, que chegou às telonas tupiniquins no dia 08 de fevereiro e, surpreendentemente, vem reunindo boas críticas.

Por outro lado, temos o épico zumbi – e talvez um dos filmes mais aguardado do ano – Guerra Mundial Z (World War Z, 2013) dirigido por Marc Forster (O Caçador de Pipas e 007 - Quantum of Solace) com base no roteiro de Matthew Michael Carnahan. O longa-metragem adapta o livro World War Z: An Oral History of the Zombie War tendo Brad Pitt com protagonista que tenta sobreviver a um apocalipse zumbi. Acompanhe a sinopse:
A história gira em torno do empregado das Nações Unidas Gerry Lane (Brad Pitt) que percorre o mundo em uma corrida contra o tempo a fim de parar a pandemia zumbi que está derrubando exércitos e governos e ameaçando dizimar a própria humanidade.
O longa-metragem já está em cartaz. Confira o trailer de Guerra Mundial Z:



Por Jeferson dos Santos

NEWS | TRAILER DE A MALDIÇÃO DE CHUCKY

O reinicio da série Brinquedo Assassino (Child's Play) foi prometido há alguns anos. Agora a Unviversal Studios disponibiliza o primeiro trailer do aguardado reboot da saga de Chucky. O longa-metragem está sob os cuidados de Don Mancin, o criador da franquia, e será lançado direto em DVD/Blu-ray em 24 de setembro nos EUA.

Acompanhe a sinopse:
A história acompanha Nica (Fiona Dourif, de True Blood), uma jovem paraplégica que ganha o boneco assassino da mãe suicída. A família se reúne para o funeral, e sua dominadora irmã mais velha, Barb, traz toda a família para resolver os assuntos pendentes da divisão de bens da mãe. Mal eles sabem que Chucky tem uma vingança pessoal para resolver, e quer encerrar o trabalho que ele começou há mais de vinte anos.
Não há previsão de estréia do thriller no Brasil. Mas por hora, confira o trailer de A Maldição de Chucky (Curse of Chucky, 2013):



Segundo trailer do Brinquedo Assassino:



Por Jeferson dos Santos

FANFILM | FANFILM DRAGON BALL Z - THE FALL OF MEN

O aclamado animê Dragon Ball Z, de Akira Toriyama, pode estar preste a ganhar um fanfilm. A releitura do clássico desenho está sendo planejada pelo diretor francês Yohan Faure. O vídeo abaixo dá uma ideia do tom realista e indie que o cineasta quer implementar ao filme, onde Trunks e Cell, aparentemente, são o foco da trama.

Confira o trailer de Dragon Ball Z - The Fall of Men:



Quem tiver interesse em colaborar com o projeto basta acessar a fanpage oficial do projeto no Facebook e fazer doações.

Por Jeferson dos Santos