REVIEW | PARASITE EVE


Parasite Eve foi lançado em março de 1998 na onda dos games de survival horror para o saudoso PSOne. Uma aposta no mínimo interessante da Squaresoft (Hoje, Square Enix), que traz um RPG num formato de terror de sobrevivência. PE  foi escrito por Hironobu Sakaguchi adaptado de um livro de Hideaki Sena que foi lançado em 1996 e logo depois, adaptado para um mangá escrito por Fujiki Noriko e publicado em 1998 com o mesmo nome da série e até um filme em 1997 dirigido por Masayuki Ochiai com o mesmo nome do game.

À primeira vista, é difícil entender o modelo de jogo de Parasite Eve. Trata-se de um RPG de ação contínua num modelo muito próximo ao de Final Fantasy XII e Vagrant Story, ambos da Square Enix. Mas não demora muito para dominar o sistema, uma vez que ele agrada até os menos adeptos do RPG ou dos jogos de ação. Diferentemente de Resident Evil ou Silent Hill, Parasite Eve não é classificado como survival horror, mas apenas como um RPG por ter um sistema voltado para ganho de experiência e de itens para subir de nível e tornar o personagem mais forte.

A engine gráfica de PE, a considerar outros games da época, deixava a desejar, pois os cenários ainda eram completamente estáticos dando a impressão de um jogo quase em 2D e passando a sensação de que o personagem não se movimentava. Contudo, contava com bastante animações que estavam à altura do que o console oferecia na época. Não seria um ponto crucial do game, contudo o primeiro console tinha mais a oferecer.

A trilha sonora merece ser ressaltada. Composta por Yoko Shimomura, ela coloca o jogador dentro de
um ambiente policial, trazendo um ambiente de filmes de ação e suspense, no melhor estilo noir. Yoko teve influencia de música eletrônica e orquestras para montar esta trilha sonora. Uma de suas melhores canções é "Somnia Memorias" que pode ser apreciada no final do game. Um álbum contendo 10 faixas remixadas inclusive "Somnia Memorias" foi lançado na "Square Vocal Collection" em 2001.

Ao contrário dos RPG's clássicos que se passam num passado desconhecido ou num futuro distante, Parasite Eve acontece mais próximo que podemos chamar de presente. Aya Brea, uma policial de 27 anos, vai à ópera acompanhada, no meio do espetáculo algo acontece com a cantora e as pessoas entram em combustão instantânea. Aya por algum motivo é imune a este efeito, que Eve, o antagonista do jogo, causa nas pessoas e animais. Agora Aya tem que arranjar um meio de destruir Eve antes que ela dizime a humanidade.

Parasite Eve foi um ousado game em sua época, que teve como intuito integrar o RPG e a ação de uma forma que ainda não havia sido explorada. Mesmo com alguns problemas em relação ao motor gráfico e de jogabilidade o game traz um enredo muito bem elaborado e adaptado, se fazendo necessário para quem gosta de jogos de suspense.

Confiram um trailer do game:



Por Allan Pinheiro

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